Ademilde Fonseca Ademilde Fonseca - Polichinelo

Polichinelo, meu Polichinelo,
Que eu ganhei num certo dia,
Que o tempo levou,
És a lembrança da felicidade,
Que alguém só por maldade,
Me proporcionou,
Tu representas um papel na, vida,
Da minha infância querida,
Que não volta mais,
Tu és a causa deste meu grande tormento,
Tu és o próprio alento,
Dos meus tristes ais.

Polichinelo, meu Polichinelo,
Que eu ganhei num certo dia,
Que o tempo levou,
Essa lembrança da felicidade,
Que alguém só por maldade,
Me proporcionou,
Tu representas um papel na, vida,
Da minha infância querida,
Que não volta mais,
Tu és a causa deste meu grande tormento,
Tu és o próprio alento,
Dos meus tristes ais.

Da minha vida óh Polichinelo,
Ai, ai, ai,
É do lenitivo,
E as minhas dores,
Óh, Polichinelo,
Ui, ui, ui,
É do lenitivo,
Quando eu pressinto me fugir a calma,
A doentia distração da alma,
Porque tu tens a tua fantasia,
Lindas, bonitas palavras,
Que ninguém dizia.

Polichinelo, meu Polichinelo,
Que eu ganhei num certo dia,
Que o tempo levou,
És a lembrança da felicidade,
Que alguém só por maldade,
Me proporcionou,
Tu representas um papel na, vida,
Da minha infância querida,
Que não volta mais,
Tu és a causa deste meu grande tormento,
Tu és o próprio alento,
Dos meus tristes ais.

Polichinelo, meu Polichinelo,
Que eu ganhei num certo dia,
Que o tempo levou,
És a lembrança da felicidade,
Que alguém só por maldade,
Me proporcionou,
Tu representas um papel na, vida,
Da minha infância querida,
Que não volta mais,
Tu és a causa deste meu grande tormento,
Tu és o próprio alento,
Dos meus tristes ais.